quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ronaldo !


Criança não precisa de muito para ser feliz. Basta um gol. E quando lhe dão um mundo de belos feitos, inconsequentemente, lhe servem um novo mundo para imaginar. Diante do que Ronaldo fazia, redimensionava os acontecimentos, reposicionava o ser humano: coloca-se no lugar de um semi-Deus, um intocável. Quando crianças, pensávamos que Ronaldo era bom demais para existir, mas percebemos que é humano demais para resistir. Arrebentou. Chorou. Parou.Quem cresceu com Ronaldo, escolheu ficar com ele até o fim. Um gol aqui, outro ali, de bico lá, e aqueles para jamais esquecer. Contabilizou e, no fim, são 15 para tornar-se o maior das Copas. 1998, 2002, 2006: foi do céu ao inferno – e do inferno renasceu, rindo o mesmo sorriso de quando tinha 17 anos, nos fazendo novamente crianças.Oficialmente, foi o melhor em 1996, 1997 e 2002. Qualidade nem sempre se mede com troféus (apesar da sua sala estar cheia deles). Se dimensiona também por superação, por caráter e poder de decisão.
Provava isso diante dos goleiros com a frieza inversamente proporcional ao calor de todos os jogos que participou. Para muitos, seus mais de 400 gols modificaram o modo de ver futebol. E para outros, com cada um deles, cativou o gosto pelo e e. Um centroavante grandiosamente inesquecível que talvez não saiba o quanto fez sorrir as eternas crianças que o viram jogar.
Obrigado Ronaldo çç

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